Mau presságio?
Brasil x Bélgica, nesta sexta-feira (06), às 15 horas, pelas quartas de final da Copa do Mundo, é o jogo mais difícil para a seleção brasileira até o momento. Mesmo contra um adversário forte o Brasil é favorito. Além das qualidades já demonstradas nas Eliminatórias e na primeira fase da Copa, o time vem crescendo de produção no decorrer da competição, no coletivo e no individual. Tanto Brasil quanto Bélgica possuem estrelas de primeira grandeza do futebol mundial atuando nos principais clubes da Europa, capazes de realizarem um grande jogo.
Evolução…
O futebol belga evoluiu graças ao projeto da Double Pass, empresa que estrutura programas para os clubes a partir das categorias de base. O mesmo que revitalizou o futebol da Alemanha e que Dunga e Gilmar Rinaldi, quando estavam na CBF, recusaram. Mas a Seleção Brasileira também teve evolução importante, graças a Tite. O técnico atualizou o futebol brasileiro. Na tática e na compreensão do jogo, ele equiparou a seleção aos grandes times mundiais, sem inibir o talento do jogador brasileiro, com a ginga e o drible aplicados no setor mais adequado e produtivo. Neste quesito está nossa vantagem e a grande chance de vencer.
Superstição…
Na Copa do Mundo, vários cabeças-de-chave, favoritos, caíram: Alemanha, Argentina, Espanha, Portugal. No Wimbledon 2018, em Londres, está acontecendo o mesmo que ocorre na Copa da Rússia, vários cabeças-de-chave foram eliminados na primeira e na segunda rodadas: Maria Sharapova, Dominic Thiem, Marin Cilic, Alexander Sverev. Nesta quinta-feira, véspera do jogo do Brasil, foi a vez de Garbine Muguruza, campeã de 2017. Ela foi eliminada por Alison Van Uytvanck, uma tenista da BÉLGICA. Seria mau presságio?