Sofrida, mas valeu!
O sonho de todos os brasileiros é ver o Brasil jogando o tempo todo de todos os jogos como fez no segundo tempo contra Costa Rica. Impossível, nenhum time consegue esta proeza. O importante é que nos quarenta e cinco minutos finais do jogo desta sexta-feira (22) a equipe brasileira produziu aquilo que foi planejado em um ano de trabalho. Melhor ainda, no final do jogo conseguiu marcar dois gols e vai para a última rodada da fase da Copa do Mundo necessitando apenas de um empate contra a Sérvia para se classificar. A torcida sofreu o jogo inteiro, mas pelo desempenho do Brasil no segundo tempo, valeu.
Mudanças…
As substituições feitas por Tite durante o jogo surtiram efeito positivo. O técnico é elogiado, mas seria criticado se o gol não saísse. Como todos os técnicos quando mudam o time e o resultado não vem. Agora todo mundo quer escalar Roberto Firmino e Douglas Costas como titulares, atribuição de Tite que os intelectuais de plantão assumem depois da vitória. A única coisa necessária de verdade é que Neymar esqueça seu estrelismo e jogue bola. Ele pode chorar sempre, pintar os cabelos de uma cor para cada jogo, ostentar suas vaidades, mas que não se irrite e execute seu futebol, que é melhor do que o de todos os outros.
Dicão…
O Brasil teve o controle do jogo, com velocidade na troca de passes e movimentação. Neymar não se omitiu, procurou o jogo, mas errou em demasia lances que normalmente finaliza com sucesso. Enquanto a Copa aquece o mundo, o Botafogo de Ribeirão Preto brilha na Série C do Brasileiro. Líder do Grupo B com 21 pontos, melhor campanha do campeonato, o Botafogo enfrenta neste sábado (23), às 18 horas, o Luverdense. Antes do jogo será observado um minuto de silêncio em homenagem a Dicão. Oportunidade para a torcida reverenciar mais uma vez o herói de 1956, zagueiro autor do gol do acesso à primeira divisão, que faleceu no dia 11 de junho.