Muda Brasil
O técnico Tite anunciou antes do treino para o jogo de hoje, às 9 horas, contra Costa Rica, o mesmo time do Brasil que empatou com a Suíça. O que levou o torcedor brasileiro a pedir que a seleção mude pelo menos o comportamento, melhorando a produção. O Brasil tem bons jogadores, equiparam-se aos das grandes seleções, superiores aos costarriquenhos, mas não é uma diferença que garanta a vitória nem a classificação, embora seja favorita. O Brasil está mais forte e Costa Rica mais fraca do que na Copa de 2014, mesmo assim há risco.
Coerência…
Tite quer ser coerente, mas sabe que na Copa do Mundo não é possível dar tempo ao tempo. Como o próprio técnico gosta de dizer, o equilíbrio é fundamental para alterar com coerência. Não há no elenco brasileiro reservas para mudanças radicais. O clamor é por mudanças inesperadas, espécie de providências do sobrenatural, que viraram símbolos nas conquistas brasileiras. Como em 1958, Pelé, Garrincha e Djalma Santos eram reservas e entraram durante a competição. Em 1962, Amarildo substituiu Pelé e fez dois gols na estréia. Em 1970, Piazza virou zagueiro e Everaldo titular só na Copa. Em 1994, Raí era capitão e deu lugar a Mazinho.
Coincidência…
Em 2002, Kleberson entrou no lugar de Edilson e virou a sensação do Brasil. Em 1982, Falcão, Cerezo, Zico e Sócrates atuaram juntos só a partir da segunda rodada e o quarteto encantou o mundo mesmo sem ser campeão. Ontem na Copa: mais um pênalti mal marcado pelo VAR e mais um vexame da Argentina. A Iugoslávia sempre foi o terror para os adversários na Copa, depois de desmembrada virou várias “Iugoslávias”. Uma é a Croácia, que ontem venceu (3 a 0) Argentina. Outra é a Sérvia, adversário do Brasil na última rodada. Preocupa? Quando estava terminando de escrever esta coluna chegou a noticia: Danilo se contundiu e Fagner será o titular na lateral direita. Será obra do sobrenatural?