Ficou sem graça
Jogadores do Marrocos esbanjaram categoria na troca de passes, no domínio, no drible e na aplicação. Massacraram a defesa de Portugal, mas faltou qualidade para fazer o gol. Como o especialista em finalização estava do outro lado: 1 a 0 para Portugal, gol de Cristiano Ronaldo. O Irã também deu aula de como é grande saber ser pequeno. Com uma retranca histórica e inteligente segurou 0 a 0 no primeiro tempo diante da poderosa Espanha. Sofreu um gol acidental no início do segundo tempo e, dentro de suas limitações, teve que atacar e assustou os espanhóis com várias chances de gol, mas não conseguiu empatar.
Arbitragem…
O grande debate desta copa é o árbitro de vídeo, tecnologia que não chegará aos campeonatos inferiores porque o custo é alto. Sua eficiência também é discutível, já que a máquina é manuseada pelo homem. O que se fez foi eliminar a interferência externa na arbitragem proibida pela FIFA. Agora existe a arbitragem externa, o árbitro de campo e os seus assistentes passaram a ser fantoches. Conduzem o jogo, mas quem apita é a “máquina”. Em lances polêmicos eles lavantam as mãos e isentam-se de responsabilidade.
Imagem…
As imagens com vários ângulos e velocidades diferentes dos lances polêmicos provocam discussões e geram opiniões antagônicas nos programas esportivos, que antigamente eram chamados de “Mesa Redonda”, com conclusões nem sempre fiéis aos fatos. O VAR (árbitro de vídeo) não é outra coisa se não uma “Mesa Redonda” oficial da FIFA com ingerência direta na arbitragem. São vários árbitros assistindo aos lances e debatendo sobre as imagens, prevalecendo a opinião da maioria, com o risco de decisões erradas como já aconteceu na Copa da Rússia. Pode trazer algum benefício e com o tempo é provável que todos se acostumem à mudança, mas o futebol ficou sem graça.