O Corinthians vive uma expectativa por reforços e mudanças na péssima impressão deixada sob o comando de Osmar Loss antes da Copa do Mundo, mas o torcedor alvinegro pode ver a equipe perder ainda mais forças no segundo semestre. De acordo com palavras do diretor de marketing da equipe, Luis Paulo Rosenberg, a folha salarial segue alta e, para sanar as finanças do Timão, seria necessário baixá-la desde já.
“Não há nada que se possa fazer para evitar essas saídas. Nossa folha salarial é das mais invejáveis do país. Nesse processo de reestruturação financeira, pelo menos por um ano, é essencial baixar ela um pouco. Mas o Corinthians não vai vender jogador para pagar despesa”, analisou Rosenberg, presente ao evento de apresentação de uma parceria com a Spott, que visa a aumentar a interatividade do clube com o seu torcedor.
Uma explicação para isso poder ser, por exemplo, o déficit do primeiro trimestre deste ano, que registrou o clube com R$ 2,6 milhões a mais de despesas do que de dívidas, principalmente por causa da sede social. No total, já são R$ 475,9 milhões de dívidas totais do Corinthians.
“Se você for analisar o financeiro, que não é minha área, esse é um segundo semestre difícil pela frente. Aí o primeiro de 2019 vai ser de transição e o segundo vai ser muito bom”, continuou Rosenberg, justificando o otimismo por 2019 devido a um polpudo novo contrato com a televisão. Além disso, ele espera resolver até lá o novo patrocínio master e os já míticos naming rights da Arena. O objetivo: ser grande no mercado.