Anitta passou pela Argentina nesta semana com sua agenda de divulgação e viu o país fazer história. Após uma grande campanha feminista e muita controvérsia na sociedade, o Congresso aprovou a legalização do aborto. Em entrevista ao jornal La Nación, a brasileira deu sua opinião sobre o assunto. Confira:
“O Brasil ainda é um país machista. Está mudando, graças a Deus, mas ainda há muito para mudar. O Brasil é muito católico. Acho que as pessoas devem ter a opção de fazer o que querem com seu corpo, com sua vida, com suas crenças. Não somos nós que temos que impor o que alguém vai fazer de sua vida, e principalmente, as mulheres. Porque as mulheres são sempre reféns. Por minha religião, eu não faria [aborto], mas se uma mulher que fazer, o que eu tenho a ver com isso? Não tenho nada a ver”.
Na entrevista, Anitta também falou sobre os diversos julgamentos que alguém pode sofrer. Ela, por exemplo, se sente julgada pela sensualidade intrínseca ao seu trabalho. “Não acho que a sensualidade esteja sempre ligada ao sexo. Eu adoro dançar. É outra forma de levar uma mensagem, de mostrar sua atitude, sua personalidade. Acho que a sensualidade na dança é uma opção. Tem gente que gosta de ser sensual, se sente bem com sua autoestima, se sente forte. Tem gente que não. O grave é quando o outro te julga. Isso é muito ruim. Não se pode julgar se a pessoa é homossexual, se é sensual…”, diz.