O Santos fez as pazes com a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda. O presidente José Carlos Peres estreitou a relação com o mandatário Delcir Sonda e o executivo Roberto Moreno em busca de reforços para o Peixe.
A DIS foi uma grande parceira do alvinegro com Marcelo Teixeira, mas se distanciou do clube por conta de um litígio na gestão de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor, a partir de 2013, na venda de Neymar para o Barcelona. A empresa entendeu que a negociação escanteou os investidores, que detinham 40% dos direitos econômicos do atacante do PSG. O ex-presidente, em contrapartida, contestou valores pagos em troca de percentuais de jovens atletas e tentou desfazer acordos.
Agora, Peres busca ter a parceira de volta no mercado. Para isso, precisa superar problemas judiciais, como do próprio Neymar e de outros jogadores, como André e Wesley. O diretor Roberto Moreno explicou a questão.
“Nós queremos ajudar, gostamos muito do Santos, mas precisamos superar esses problemas antigos. Nós somos uma S.A (Sociedade Anônima) e não basta só a gente querer (Roberto e Delcir), é preciso suprir os interesses de todos os investidores e do grupo de auditoria. Com isso resolvido, podemos fazer o aporte (em contratações)”, disse o executivo.
Reforços – O Santos sugeriu cinco jogadores para a DIS, entre eles Jailson, do Grêmio, e Lucas Zelarayán, do Tigres-MEX. A empresa, porém, não iniciou qualquer negociação pela dupla. Jailson é quem tem mais chances de vir neste momento e o Peixe acenou com uma proposta de 3 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) por um contrato de quatro anos com o volante.
O alvinegro, neste momento, tem poucos recursos financeiros, mas venderá Rodrygo e Lucas Veríssimo nesta janela de transferências. O total de 50 milhões de euros (R$ 220 milhões) será usado, em parte, para reforços.