Tribuna Ribeirão
Política

Ciro diz priorizar PSB e acena a Rodrigo Maia

Em meio a rumores de que ne­gocia uma aliança com partidos de centro como o PP e o DEM para as eleições deste ano, o pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, declarou nesta terça-feira, 12, que a prioridade dada ao PSB na discussão de uma coligação se dá “pelo simples fato de o partido não ter candidato” e que é preciso respeitar as legendas com pré-candidaturas lançadas.

“A prioridade, pelo mero fato, sem desmerecer ninguém, é o PSB, pela circunstância simples e somen­te ela de o PSB não ter candidato”, disse o ex-governador do Ceará, que participou de um encontro promovi­do pela Forca Sindical na capital pau­lista. “O PCdoB, que tem candidato, cai na mesma reflexão. Adoraria ter apoio deles, mas eles lançaram a Manuela (D’Ávila)”, completou.

Ciro não deixou de acenar para o DEM, que lançou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Questiona­do sobre a viabilidade de um acordo com grupos que apoiaram medi­das que já prometeu trabalhar para revogar se eleito, como a reforma trabalhista e o teto dos gastos, o presidenciável afirmou que tal pas­so é uma necessidade do próximo governante. “Quem quiser governar bem o Brasil tem que ser capaz de unir diferentes forças e concepções em torno de um único projeto de de­senvolvimento”, disse. “Maia é velho amigo, não acho que haveria dificul­dade em estabelecer entendimento”, complementou.

Ciro reiterou, no entanto, que não há negociação neste momen­to com o grupo capitaneado por PP e o DEM. “O que existe é um am­biente de muita fofoca, muita in­triga”, minimizou. “Quero dizer que Maia é um querido amigo e tam­bém pré-candidato à Presidência da República. Não posso cometer a indelicadeza de chamar para me apoiar partidos que tenham com­prometimento.”

O presidenciável também ne­gou que houvesse reunião agen­dada esta semana com PP, DEM e Solidariedade para uma possível aliança. Ontem, parlamentares dos dois partidos anunciaram o cancelamento do encontro após a imprensa noticiar que, no fim de semana, em Buenos Aires, o cea­rense disse que procuraria partidos de centro-direita após fechada a aliança com legendas de esquerda como PSB e o PCdoB. A ordem de fechamento dos acordos garantiria a “hegemonia moral e intelectual” da chapa, disse Ciro na Argentina.

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