Natália Mingoni Ponte, de 33 anos, mãe do mãe do menino Joaquim Ponte Marques, supostamente assassinado pelo padrasto em novembro de 2013, ainda pode ser levada a júri popular, segundo o advogado de defesa, Nathan Castelo Branco. Segundo ele, apesar de a 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ter descartado a pronúncia de homicídio doloso triplamente qualificado contra ela, e tê-la pronunciado por homicídio culposo – quando não há a intenção de matar –, os desembargadores entendem que ela pode ser julgada na mesma sessão que seu ex-companheiro, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo, de 32 anos, principal suspeito do crime. No entanto, outros advogados dizem que casos de homicídio culposo não são julgados por júri popular, que se reúne apenas em casos de dolo eventual. Apesar da polêmica, seja qual for a sentença, Natália Ponte não deverá ser presa. Se for condenada por homicídio culposo, cuja pena varia de um a três anos, ela poderá cumprir penas restritivas como prestação de serviços à comunidade.