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PROMOÇÃO TRIBUNA RIBEIRÃO – Espetáculo “A Visita da Velha Senhora”

O Jornal Tribuna vai sortear no dia 21 de Junho, 01 par de convites
para espetáculo “A Visita da Velha Senhora”

Para participar clique no link abaixo:
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Os convites devem ser retirados pessoalmente na Rua São Sebastião, 1380.

 

Sinopse:  A Visita da Velha Senhora, com 13 atores em cena, em que Friedrich Dürrenmatt expõe a fragilidade de nossos valores morais e de nossa noção de justiça quando a palavra é dinheiro. A protagonista da peça é quase a encarnação mítica do poder material, a milionária Claire Zachanassian, vivida por Denise Fraga, que com seu bilhão põe em xeque a cidade de Güllen.

O espetáculo é uma produção original do SESI São Paulo, cumpriu temporada em São Paulo e Rio de Janeiro. Está em Turnê pelo Brasil e no Recife, “A Visita da Velha Senhora” estará em cartaz nos dias 22 e 23 de junho no Theatro Pedro II. Com patrocínio do Bradesco, parceiro e patrocinador de “Alma Boa de Setsuan” e “Galileu Galilei”, e realizado em Fortaleza através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, pela NIA Teatro, Ministério da Cultura e Governo Federal.

A direção é do cineasta Luiz Villaça, que depois do sucesso de Sem Pensar, de Anya Reiss, e A Descida do Monte Morgan, de Arthur Miller, retorna mais uma vez ao teatro. A montagem tem a sofisticação de contar com cenários e figurinos do mineiro Ronaldo Fraga, que foi o vencedor da 30ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo. A batuta do maestro Dimi Kireeff, na direção musical, o desenho de luz de Nadja Naira, da companhia brasileira de teatro, Lucia Gayotto na preparação vocal, Keila Bueno nas coreografias e preparação Corporal e Simone Batata, no visagismo.

A Visita da Velha Senhora teve nominações ao Prêmio Shell nas categorias Melhor Atriz (Denise Fraga) e Melhor Figurino (Ronaldo Fraga) e ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias Melhor Atriz (Denise Fraga), Melhor Direção (Luiz Villaça), Melhor Arquitetura Cênica (Ronaldo Fraga) e Melhor Espetáculo Independente.

O enredo é aparentemente simples. Os cidadãos de Güllen, uma cidade arruinada, esperam ansiosos a chegada da milionária que prometeu salvá-los da falência. No jantar de boas-vindas, Claire Zachanassian impõe a condição: doará um bilhão à cidade se alguém matar Alfred Krank, o homem por quem foi apaixonada na juventude e que a abandonou grávida por um casamento de interesse. Ouve-se um clamor de indignação e todos rejeitam a absurda proposta.  Claire, então, decide esperar, hospedando-se com seu séquito no hotel da cidade.

A partir dessa premissa, o suíço Friedrich Dürrenmatt nos premia com uma obra-prima da dramaturgia, construindo uma rede de cenas que se entrelaçam, cheias de humor e ironia, um desfile de personagens humanos e reconhecíveis que pouco a pouco, vão escancarando a nossa fragilidade diante do grande regente de nossas vidas: o dinheiro. Quem mata Krank?  Cairá Güllen na tentação de satisfazer o desejo de vingança da milionária?  Ou fará justiça?  O que é fazer justiça?  Até que ponto a linha ética se molda ao poder dinheiro?

Dürrenmatt caracteriza A Visita da Velha Senhora como uma comédia trágica e com seu humor cáustico nos pergunta: Até onde nos vendemos para poder comprar? Como o poder e o dinheiro vão descaracterizando os nossos ideais?   Por outro lado, quanto nos custa a não submissão?  O texto se desenrola abrindo ainda outros ramos de reflexão. Dürrenmatt era completamente obcecado pela questão da justiça e as sutilezas de suas fronteiras. O que é justo? O que significa justiça em nossos tempos? Até que ponto o valor moral da justiça se adequa ao poder?  Reconhecível no Brasil nos dias de hoje? A Visita da Velha Senhora expõe questões que sempre estiveram em pauta na história da humanidade, mas que caem como uma luva em nossos tão tristes tempos.

“Acredito no poder de transformação pela arte. Na formação do indivíduo pela arte. O teatro como espelho do mundo, nos fazendo rir para nos reconhecer, dando voz a nossa angústia, dando palavras àquilo que pensamos e não sabemos dizer. O humor e a poesia nos ajudando a elaborar o pensamento para agir, para transformar, para viver criativamente, para por a mão da massa da nossa história”, afirma Denise Fraga. “Depois de dois anos e meio de A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht, e um ano e meio de Galileu Galilei, do mesmo gênio alemão, sou mais uma vez surpreendida pela potente atualidade de um clássico. Não foi por acaso que cheguei a Dürrenmatt. Foi discípulo, bebeu em Brecht.  Lá está o mesmo fino humor, a mesma ironia e teatralidade. Dürrenmatt também se faz valer do entretenimento para arrebatar o público para a reflexão”.

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