Tribuna Ribeirão
Esportes

Copa terá 186 nomes do Mundial de 2014

O craque sueco Ibrahimovic não estará no Mundial da Rússia

Após a confirmação das 32 listas de convocados das sele­ções para a Copa do Mundo de 2018, divulgadas oficialmente na semana passada pela Fifa, o planeta do futebol teve o co­nhecimento de todos os atletas que estarão presentes na com­petição que começará no pró­ximo dia 14 de junho, com o confronto entre a anfitriã Rússia e a Arábia Saudita, em Moscou. Da mesma forma, soube de for­ma definitiva das ausências de peso no torneio.

Do total de 736 atletas cha­mados (23 de cada time nacio­nal), apenas 186 deles estiveram presentes no Mundial de 2014, no Brasil. E 200 nomes desta lista de 736 já participaram pelo menos uma vez de uma edição do maior evento do futebol, de acordo com levantamento di­vulgado pela Fifa em seu site oficial. Segundo os dados da en­tidade, apenas 61 dos jogadores presentes em convocações para esta Copa também atuaram na edição de 2010 da competição, realizada na África do Sul, en­quanto 21 atletas que estarão na Rússia também atuaram por suas respectivas seleções no Mundial de 2006, na Alemanha.

E, desafiando os limites dos seus 39 anos de idade, o mexi­cano Rafa Márquez será o úni­co jogador presente na Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul, que também foi chamado em uma das 32 listas de convo­cados para esta edição do tor­neio em solo russo. O defensor, por sua vez, fará história como apenas o quarto atleta a ir para cinco edições da Copa. Ele vai igualar os feitos do seu compa­triota Antonio Carbajal, do ale­mão Lothar Matthäus e também do italiano Gianluigi Buffon. Este último ainda estaria em óti­mas condições para defender a seleção do seu país em mais uma Copa, mas a Itália fracassou nas Eliminatórias Europeias e ficará fora da competição pela primei­ra vez em 60 anos.

Rafa Márquez, porém, não foi o jogador mais velho a ser convocado para este Mundial de 2018. Ele é seis anos mais novo do que o goleiro egípcio Essam El-Hadary, que aos 45 pode se tornar o atleta com idade mais avançada a atuar em uma parti­da de Copa. Ele pode quebrar o recorde do goleiro colombiano Faryd Mondragon, que atuou pela seleção do seu país na com­petição quando tinha 43 anos e três dias de idade, em 2014.

Do total de 736 convocados para esta Copa, 53 já marcaram gols em uma edição do Mun­dial. Entre eles, o alemão Tho­mas Müller é o maior artilheiro, com dez bolas na rede, seguido pelo colombiano James Rodri­guez, com seis em 2014. Em terceiro lugar nesta listagem de goleadores que estarão na Rússia aparecem o australiano Tim Cahill, o uruguaio Luis Suárez e os argentinos Gonzalo Higuaín e Lionel Messi, todos com cinco gols cada um.

Ausências de peso
O grande evento na Rússia, como esperado, estará repleto de grandes estrelas do futebol mundial, mas também amarga­rá a ausência de nomes impor­tantes. Um deles, por exemplo, é o meio-atacante Mario Götze, autor do gol que deu o tetracam­peonato à seleção alemã na final da Copa de 2014, no Maracanã, onde garantiu o triunfo por 1 a 0 sobre a Argentina.

O jogador do Borussia Dort­mund sofreu com vários pro­blemas físicos neste ciclo que começou depois do Mundial realizado no Brasil, sendo que neste período ele vestiu a camisa do Bayern de Munique até 2016, antes de retornar ao clube pelo qual se tornou ídolo e goleador entre 2009 e 2013. Götze sequer foi incluído na pré-lista de 27 convocados que foi anunciada pelo técnico Joachim Löw, que também optou por cortar deste grupo final de 23 nomes o ata­cante Leroy Sané, que se desta­cou como um jogadores de fren­te do Manchester City na última temporada europeia.

Outro autor do gol decisi­vo que foi descartado de uma convocação para esta Copa foi o atacante Eder, que balançou as redes por Portugal na vitória por 1 a 0 sobre a França, em Paris, na final da Eurocopa de 2016. O meia Renato Sanches, reve­lação desta mesma competição, foi mais um português que ficou fora do grupo de 23 chamados pelo técnico Fernando Santos. O veterano Nani, outra opção ofensiva lusitana, também foi alijado da lista.

Na Argentina, a principal ausência foi a do atacante Mau­ro Icardi, da Inter de Milão, que terminou o último Campeonato Italiano no topo da artilharia, com 29 gols, empatado com Ciro Immobile, da Lazio. O meia Pastore, que passou a amargar a reserva do Paris Saint-Germain, foi outro jogador de destaque que não entrou na lista final anunciada pelo treinador Jorge Sampaoli, que também optou por não levar ao Mundial a reve­lação Ángel Correa, do Atlético de Madrid.

Na França, por sua vez, não são poucos os nomes de desta­que que deixaram de ser inclu­ídos no grupo de 23 escolhidos pelo técnico Didier Deschamps. Um deles é o atacante Karim Benzema, do Real Madrid, que não é convocado desde outubro de 2015 após ter se envolvido em um escândalo de chantagem na qual foi acusado de chantagear o seu ex-companheiro de seleção Mathieu Valbuena com a divul­gação de um vídeo íntimo.

O meia Rabiot, do PSG, e o atacante Lacazette, contratado em 2017 como jogador mais caro da história do Arsenal, são outras duas ausências impor­tantes para o Mundial. Jogador do mesmo clube londrino, o meia Jack Wilshere é outro que vai acompanhar a Copa apenas pela TV após ficar fora da lista fi­nal de convocados da Inglaterra formulada pelo técnico Gareth Southgate, que também não in­cluiu em seu grupo de 23 nomes o goleiro Joe Hart, titular da sele­ção no Mundial de 2014 e atleta do West Ham.

Assim com a francesa, a se­leção espanhola deixou fora de sua listagem final vários atletas de renome no cenário interna­cional. Dois deles são os meio­-campistas Cesc Fàbregas, do Chelsea, e Juan Mata, do Man­chester United, enquanto o ata­cante Morata, companheiro de time de Fàbregas, também foi descartado por Julen Lopetegui. O técnico ainda não incluiu em seu grupo final o lateral Bellerín, titular do Arsenal.

Suécia sem Ibra
Na Suécia, que há 60 anos foi vice-campeã mundial ao cair diante do Brasil na final, será inevitável para o seu torcedor e para fãs ao redor do mundo la­mentar a ausência em campo de Ibrahimovic, aposentado da sele­ção desde 2016. Depois que o time nacional surpreendeu ao levar a melhor sobre a Itália na repesca­gem das Eliminatórias Europeias, o astro que hoje está no Los Angeles Galaxy levantou a possibilidade de voltar a vestir a camisa da Suécia novamente. Entretanto, o técnico Janne Andersson descartou res­gatar o jogador para o Mundial.

Na lista da Bélgica, a ausência mais sentida é a do meia Nain­ggolan, da Roma, que ajudou o seu time a avançar às semifinais da última edição da Liga dos Campeões e anunciou que vai se aposentar da seleção após ser descartado do Mundial. Outro país nórdico que se classificou para esta Copa, a Dinamarca amargou a baixa do atacante Nicklas Bendtner, que conta­biliza 29 gols em 77 jogos pela seleção nacional. Uma lesão na virilha impediu a presença do ex-jogador de Arsenal e Juventus na Rússia.

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