Tribuna Ribeirão
Polícia

Ação conjunta impede invasão na Zona Leste

Uma ação do Departamento de Fiscalização Geral da Secretaria Municipal da Fazenda, em con­junto com a Guarda Civil Munici­pal (GCM), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Polícia Militar (PM), impediu mais uma tentativa de invasão de área pública, desta vez na rua Ignácio Scandar, próxi­mo à avenida Alfredo Ravaneli, no bairro Jardim Juliana, Zona Leste de Ribeirão Preto.

De acordo com Antonio Car­los Muniz, diretor do Departa­mento de Fiscalização Geral, fo­ram demolidas duas construções que estavam em estado adiantado de edificação. “A nossa orientação aos cidadãos é para que não cons­truam irregularmente em área pública. Porque quem insistir com essa prática ilegal perderá dinhei­ro e estará sujeito às penalidades previstas em lei”, salienta. O setor monitora os terrenos públicos da cidade, bem como a Guarda Civil Municipal. A prefeitura de Ribei­rão Preto também disponibiliza o serviço 156 para denúncias e soli­citações de serviços públicos.

Fato recorrente – Há cerca de uma semana, em 30 de maio, a Fiscalização demoliu duas resi­dências em construção em área pública situada na rua Antônio Galão, próximo à rua Maria Neves Sciencia da Silva, no Jardim Maria Casagrande, na Zona Norte de Ri­beirão Preto. “Quem insistir com tal prática ilegal perderá dinheiro e estará sujeito às penalidades pre­vistas em lei”, ressalta.

Segundo Muniz, a prefeitu­ra de Ribeirão Preto tem agido dentro da legalidade no comba­te às invasões de áreas públicas municipais. Do início do ano até agora, foram realizadas cerca de 35 operações desta natureza na cidade. O número de comuni­dades em Ribeirão Preto quase dobrou em menos de dois anos. Saltou de 50 em abril de 2016 para 96 comunidades.

A quantidade de moradores nesses locais subiu de 25 mil para 43 mil moradores. Em contrapar­tida, a prefeitura conseguiu retirar somente 1.316 moradores das fa­velas desde o início de 2017. Em cerca de 25 anos, a quantidade de núcleos cresceu 540% – eram 15 em 1994, saltou para 45 em 2015, 50 no ano seguinte e 70 em 2017.

O Programa de Regulariza­ção Fundiária (PRF) foi aprova­do na Câmara em 20 de março. Autoriza a prefeitura a regulari­zar 10,6 mil moradias hoje em situação ilegal, contemplando 46,9 mil pessoas, 25,6 mil delas moradoras de 35 favelas. O pre­feito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) já sancionou a lei.

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