Made in Brasil
O aplicativo nasceu no começo deste ano pelas mãos de sete estudantes que estão cursando o ensino superior na Unicamp, no estado de São Paulo. O objetivo, segundo o grupo de brasileiros, foi criar um app mais simples de usar do que o oficial da Panini (empresa responsável pelo álbum) e utilizar a plataforma criada para a troca de figurinhas repetidas.
Além disso, o programa para iOS marca as figurinhas que o usuário já tem, adicionando automaticamente as novas que foram compradas. É possível adicionar a figurinha ao tocar no número correspondente do álbum ou utilizando a câmera do gadget para fotografar a traseira do cromo. Uma espécie de reconhecimento de texto é ativado e lê o número da figurinha, adicionando-a de forma automática.
O Coleciona ainda permite que você compartilhe nas redes sociais os seus jogadores já marcados no álbum, para a troca rápida com outras pessoas que têm os cromos que você ainda não tem. Tudo é feito por um QR Code, que envia os dados para outros usuários que também utilizam o app.
O Coleciona não tem qualquer custo para baixar, mas, para utilizar o código QR e remover anúncios, há uma compra in-app de R$ 3,50.
Ajuda da Apple
O desenvolvimento do Coleciona foi feito pelos estudantes, que passam por uma iniciativa da Apple chamada Apple Academy. Esta iniciativa da própria Apple existe dentro de algumas universidades do Brasil e da Itália, com uma mão em aceleradora de empresas na Índia. O objetivo é a capacitação de estudantes universitários que têm interesse em programação de apps para a plataforma da maçã.
Além de ensinar a parte de código do app, a Apple afirma que o programa também tem outros passos na hora de criar a solução antes de enviá-la para a App Store. Depois da parte de programar, há aulas para design do app e depois para o empreendedorismo de cuidar da parte burocrática do desenvolvimento.
Os estudantes brasileiros foram selecionados dentre todos os outros, para uma visita à WWDC com todos os custos da viagem pagos pela Apple. Além disso, alguns recebem produtos da empresa para testar suas soluções. O programa existe desde 2013 e alguns dos estudantes também fazem visitas à sede da Apple, na Califórnia.
Fonte: Canaltech