Após se despedir do São Paulo no último domingo, dia seguinte à derrota por 3 a 1 para o Palmeiras, Marcos Guilherme ainda tenta explicar sua saída do clube. De acordo com o atacante, que estava emprestado até 30 de junho, propostas de outras agremiações influenciaram na resposta negativa do Atlético-PR, que recusou uma oferta do Tricolor no valor de 2 milhões de euros (cerca de R$ 8,7 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atleta.
“O mais simples e correto seria isso (ficar no São Paulo). Mas envolve muitas outras coisas, parte financeira, aquilo que o Atlético-PR quer. Envolve outras pessoas, outros clubes, outras propostas. Por isso não ocorreu um acordo”, explicou o jogador, em entrevista ao canal Sportv, nesta segunda-feira.
Além de dinheiro, o clube do Morumbi ofereceu o jovem meia Shaylon por empréstimo de seis meses ao Furacão na tentativa de segurar Marcos Guilherme ao menos até o fim de 2018. Os paranaenses, contudo, se mantiveram irredutíveis, já que não aceitam menos de 3 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) por seu jogador.
“Eu tive por dentro da negociação em todo momento. Desde o momento que cheguei fui muito participativo de tudo o que estava acontecendo, tentei de alguma forma ajudar na negociação. Mas, infelizmente, tem coisas que não estão ao meu alcance”, lamentou.
Ao entrar em campo para disputar o Choque-Rei no último sábado, Marcos Guilherme atingiu o limite de seis jogos por equipe no Brasileirão. Assim, ele ainda pode atuar por outro time no torneio, inclusive pelo Atlético-PR, embora a vontade do clube seja negociá-lo em definitivo.
“Se tiver que voltar ao Atlético-PR, voltarei de cabeça erguida, com toda a disposição que sempre tive. É o clube que me projetou para o futebol. Tenho um carinho enorme pelo Atlético-PR”, afirmou.