Tribuna Ribeirão
Cultura

Comédia romântica no Teatro Municipal

O Teatro Municipal de Ri­beirão Preto receberá, em 10 de junho, segundo domingo do mês, a comédia romântica “Feliz por nada”, com Cristiana Oliveira, Regiane Cesnique e Danilo Sacramento. A direção é de Esnesto Piccolo e o texto de Regiana Antonini, uma adap­tação do livro homônimo de Martha Medeiros. O espetáculo fala de amizade.

Não da amizade que começa na infância, mas a que surge no meio da vida, por acaso, e que passa a ser fundamental para o resto dela. Assim é a amizade de Laura e Juliana. Elas se conhe­cem aos 40 anos e passam a ser inseparáveis após um episódio no aeroporto de Tóquio (Japão), quando Laura se perde das fi­lhas. Juliana é quem a ajuda.

Nasce, então, uma belíssima amizade que será posta à prova por causa de um homem, Joca. “Feliz por nada” não trata de um triângulo amoroso, e, sim, da re­lação humana. O texto trata da mulher, em toda a sua comple­xidade: os medos, os sonhos, as insatisfações, as inseguranças, as realizações profissionais, o sexto sentido, a atração, a pai­xão e o amor.

A apresentação está marca­da para as 20 horas do dia 10. Os ingressos estão à venda no site especializado do Mega Bi­lheteria (www.megabilheteria.com) e no guichê do espaço cultural. O Teatro Municipal de Ribeirão Preto fica na praça Alto do São Bento s/nº, Jardim Mosteiro, e tem capacidade para receber 515 pessoas – o estacionamento tem 40 vagas. Mais informações pelos telefo­nes (16) 3625-6841. A realiza­ção é da Splendore Produções e Amar Produções, com produ­ção local de Veiga Produções.

Os ingressos custam R$ 60 e R$ 30 – meia-entrada vale para estudantes, coordenadores peda­gógicos, supervisores e diretores e professores de escolas públicas das redes municipal e estadual (mediante apresentação de do­cumento comprobatório como carteirinha da instituição, bole­to de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico), idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG) e portador de deficiência com acompanhante.

“Feliz por nada” é o quarto trabalho que a autora Regiana Antonini assina adaptando ou escrevendo inspirada em alguma obra de Martha Medeiros. Mais uma vez, o espetáculo promete tocar o público, emocionar, fazer rir, chorar e com que a plateia se apaixone por personagens tão próximos, inteiros e cativan­tes. “Acho que a peça vai tocar o público porque é, como tudo que a Martha escreve e que eu também procuro escrever, ab­solutamente real e contempo­râneo. Sempre quis falar nos meus textos, sobre o meu tem­po, minhas questões, que na verdade são questões de todos. Esta peça fala sobre amizade. Essa amizade entra na nossa vida por acaso, de mansinho. E de repente, a nossa nova amiga, passa a ser inseparável, vira uma espécie de irmã”, explica.

Sinopse – Laura (Cristiana Oliveira) é uma mulher linda, professora de português, casada há 15 anos, tem duas filhas e é dedicada à família. Seus sonhos: escrever um livro e abrir uma li­vraria com um café. Mas ela se sente frustrada e vive uma crise no casamento. Está sempre com a sensação de que algo está fal­tando, um vazio eterno no peito. “Laura é muito diferente de mim, sou mais parecida com a Juliana. Mas foi esse o desafio: fazer uma personagem distante de mim, mas com uma personalidade que, em alguns aspectos, admi­ro”, compara Cristiana Oliveira.

Ela ressalta aspectos impor­tantes do texto: “É uma peça simples, humana, de fácil com­preensão. Todos nós já passa­mos por algum momento ou assunto tocado na história. E fala de amor, amizade, cumplici­dade, encontros e desencontros, ou seja, questões universais”, diz a atriz que neste ano estreia nos cinemas o filme “Eu sou brasilei­ro”. Ela é empresária, dona de uma marca de joias, e vem ministrando palestras de autoestima e quali­dade de vida pelo Brasil.

Já a personagem Juliana (Re­giane Cesnique) é deslumbran­te, fotógrafa, separada – casou três vezes – e tem uma filha. Uma mulher livre e em busca da felicidade. “Juliana é uma mu­lher segura, independente, apai­xonada pelo seu trabalho e pelos pequenos prazeres diários que a vida oferece. Eu até comecei a treinar fotografia para me apro­ximar dessa paixão que a Juliana tem por fotografar”, diz Regiane.

Duas mulheres comple­tamente diferentes, mas com algo em comum: Joca (Danilo Sacramento), marido de Lau­ra e ex-namorado de Juliana. É pai, vive para a carreira e está acomodado no casamento. “João Carlos é um homem comum, da casa, que trabalha, que faz tudo pela família. Eu acho que todos os homens da plateia vão se identifi­car com ele e rir das situações nas quais todos vivem dentro do re­lacionamento, por melhores ou piores que sejam”, diz .

“Ele tem um casamento con­turbado e, do nada, reencontra o amor de infância, a primeira na­morada que o acompanhou nas descobertas, e isso mexe com ele, ainda mais por estar num ca­samento falido. Joca se envolve com o sentimento do passado, que nunca ficou bem resolvido”, adianta Danilo, que já havia tra­balhado com o diretor na peça “Adão, Eva e mais uns caras”.

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