A paralisação dos caminhoneiros que aconteceu nesta última semana em todo país afetou muitos serviços que necessitam de transporte de pessoas ou cargas, como o de manutenção para telecomunicações. Não foi diferente com os Correios.
“Desde o início da paralisação dos caminhoneiros, o volume de objetos entregues pelos Correios foi aproximadamente 50% menor em comparação com os dias normais de operação, uma vez que os veículos da empresa não conseguiram chegar ao seu destino por causa de bloqueios nas estradas ou devido à falta de combustível”, informou a empresa em nota.
Nos cálculos dos Correios, cerca de 85 milhões de objetos deixaram de ser entregues no período, contabilizando encomendas e mensagens. Em dias normais, o órgão tem capacidade de entregar 25 milhões de objetos.
O órgão informou que o volume objetos entregues foi aproximadamente metade do normal desde o início do movimento, há mais de duas semanas. Os motivos foram a falta de combustível em vários locais bem como o bloqueio de estradas em todo país.
Dessa forma, os Correios calculam que a deve demorar ainda cerca de 15 dias para normalizar a operações. O órgão, contudo, ainda não sabe informar qual o tamanho do prejuízo financeiro.
Além das entregas, os serviços que costumeiramente têm hora e dia marcados como Sedex 10, Sedex 12, Sedex Hoje, Disque Coleta e Logística Reversa Domiciliária foram suspensos e devem se manter assim até normalização das entregas. Ou seja, também expectativa de 15 dias.
A empresa informou ainda que há uma plano extraordinário de operações em que há mudança de jornada e até contratação de mão-de-obra temporária para dar cabo da carga. Neste sábado (2), serão realizados mutirões nas unidades que receberem carga para distribuição.
Os serviços Sedex convencional e o PAC agora passam a contar com prazos estendidos também para atender a demanda. Já as agências estão funcionando normalmente com recebimento de postagens.