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A sociedade brasileira, os vampiros e a virgindade política

Somos um jovem país, herdeiro de um processo colonialista que se incrustou em nossos órgãos públicos de tal maneira que nem com uma completa transfusão de todos os fluídos vitais, alteração do DNA ou exterminação do coronelismo indecente, do populismo e de outros ismos da vida, deixará de ser repleto de falsos líderes de carteirinha, submisso aos aventureiros de plantão! Vemos políticos sórdidos que desempenham seu amaldiçoado papel à noite – não nas esquinas com as “Jane Córner” da vida, porém nos umbrais das trevas das catacumbas dos baixos cleros do poder, onde se encontram seus gabinetes e suas vampirescas tumbas, nas quais fingem dormitar durante o dia, para com seus enormes caninos se alimentarem da seiva produtiva da nação, nas trevas.

Neste momento, não se trata de lançar mão de balas de prata – estas são caras e podem causar dano em nosso frágil PIB, ou incomodar o superávit primário do Ministro da Fazenda. Também, para acabar com os vampiros, não há necessidade de serem usadas estacas de madeira a transpassarem o coração dos mortos vivos. É bem provável que para tal, sejam destruídas a metade da Amazônia e o que restou da Mata Atlântica, para produzir grande quantidade de estacas feitas com madeira de lei!

A história política, em tempo real, de nosso país, está mostrando o início de um antídoto aos maus políticos – os vampiros citados acima. Em primeiro lugar, se bem que de forma dolorosa e nada prazerosa, a sociedade brasileira perdeu sua “virgindade política”. São os mensalões, caixas 2, dólares nas roupas íntimas, avião, carros blindados, dinheiro no exterior, cassações, não cassações, o “nada saber”.

A pesquisa social desenvolveu, após 5 séculos de nossa história, o grande antídoto para tal gatunagem. Ele tem um nome nada pomposo. Chama-se única e exclusivamente VOTO. Sua posologia é simples: deve-se aplicá-lo em data certa; seu prazo de validade é 4 anos; não apresenta efeitos colaterais se respeitada a dose correta e de imediato irá alijar todos os vampiros e seu séqüito de sugadores da nação, das hostes políticas.

A presente crônica está dedicada a todos os administradores e políticos que estão neste momento tão difícil da nação cujo estopim foi a parada dos caminhoneiros pelo preço abusivo do combustível, administradores e políticos que querem transformar nossa “Terra Brasilis” em uma nova Venezuela…

Com a palavra o ELEITOR que caso não use o antídoto, não resmungue depois que tiver a jugular de seu bolso e sua cidadania infectados pelos ávidos caninos da corrupção.

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