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São Paulo luta para manter Élder Militão

Em dezembro, quando assu­miu o departamento de futebol do São Paulo, Raí avisou que a reno­vação de Éder Militão era uma de suas prioridades como diretor­-executivo. Cinco meses depois, o clube segue se esforçando para mantê-lo em seu elenco, mas está cada vez mais pessimista em rela­ção à permanência do jogador, cujo estafe trava a negociação.

Titular absoluto do Tricolor, Militão tem contrato até 11 de ja­neiro e pode assinar com qualquer outra equipe a partir de julho. Para não perdê-lo de graça, o clube vem tentando prorrogar o contra­to desde o ano passado, mas até agora só ouviu recusas.

A mais nova tentativa ocorreu nos últimos dias, quando o São Paulo enviou uma proposta aos representantes de Militão, consi­derada bastante alta pela diretoria. Nela, de acordo com o jornal Lance e confirmada pela Gazeta Esportiva, o clube ofereceu uma extensão de vín­culo por mais três temporadas, além de R$ 15 milhões diluídos neste período entre luvas e salários.

Fora isso, ainda abriu espaço para algumas concessões, como não colocar uma multa de rescisão elevada demais para equipes eu­ropeias e a cessão de parte dos di­reitos econômicos do camisa 13. O problema é que os empresários de Militão nem sequer responderam ou fizeram uma contraproposta.
Dentro de campo, o jogador de 20 anos se prepara para o clássico contra o Santos, no próximo domin­go, às 16 horas (de Brasília), no Mo­rumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

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