O litro da gasolina bateu em R$ 4,50 (R$ 4,499) em Ribeirão Preto nesta segunda-feira, 14 de maio, nos postos bandeirados da Zona Sul, alta de 2,27% e aporte de R$ 0,10 em relação aos R$ 4,40 (R$ 4,399) cobrados anteriormente. É o maior valor praticado para o combustível registrado na cidade. Nesses estabelecimentos, onde o aluguel do ponto é mais caro, o etanol é vendido, em média, a R$ 2,70 (R$ 2,699). A paridade entre o álcool e o derivado de petróleo está em 60%.
A explicação está na nova metodologia usada pela Petrobras para reajustar os preços nas refinarias de acordo com o valor do barril do petróleo no mercado internacional. Agora, os ajustes são praticamente diários. O etanol deixa de ser vantajoso quando a paridade chega a 70%. Em outros postos bandeirados da cidade, o litro da gasolina também ficou R$ 0,10 mais caro, saltando de R$ 4,20 (R$ 4,197) para R$ 4,30 (R$ 4,297), aumento de 2,38%.
Nesses revendedores o álcool custa, em média, R$ 2,60 (R$ 2,597). A paridade está em 60,5%. Para abastecer um tanque de 50 litros com gasolina o consumidor vai gastar entre R$ 215 e R$ 225. A variação de preços nos franqueados chega a 4,65% – diferença de R$ 0,20. Se preferir etanol vai gastar entre R$ 130 e R$ 135. A variação no álcool chega a 3,84% – diferença de R$ 0,10.
Nos sem-bandeira, o litro da gasolina estava sendo vendido a R$ 3,95 (R$ 3,949), em média, na manhã desta segunda-feira. Mas há revendedores que praticam valores mais altos, de R$ 4,05 (R$ 4,049), enquanto outros vendem o produto por R$ 3,90 (R$ 3,899). A variação chega a 3,84% (ou R$ 0,15). O consumidor vai gastar entre R$ 195 e R$ 202,50 para encher um tanque de 50 litros.
Já o etanol nos independentes custa, em média, R$ 2,40 (R$ 2,399), mas há lugares onde custa R$ 2,38 (R$ 2,379) e outros onde é vendido por R$ 2,47 (R$ 2,469). A variação chega a 3,8% (ou R$ 0,09) A paridade com o derivado de petróleo está em 60,7%. Para encher o tanque de 50 litros o motorista terá de pagar entre R$ 119 e R$ 123,50.
O consumidor pode preparar o bolso. O etanol está mais caro nas usinas paulistas, segundo o Centro de Pesquisas Econômicas (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) – vinculada à Universidade de São Paulo (USP). Entre os dias 4 e 11 de maio, o valor do litro do hidratado disparou 4,95% nas unidades produtoras, de R$ 1,4468 para R$ 1,5184. Já o litro do álcool anidro – adicionado à gasolina em 25% – subiu 1,15%, de R$ 1,6328 para R$ 1,6516.
No final de abril, o litro do óleo diesel subiu somente nos bandeirados. Custava, em média, R$ 3,50 (R$ 3,498) e agora vale R$ 3,60 (R$ 3,598), alta de 2,85% e acréscimo de R$ 0,10. Ainda é possível encontrar o produto por R$ 3,40 (R$ 3,397) e R$ 3,70 (R$ 3,699). A variação chega a 8,82%, diferença de R$ 0,30. Para abastecer um tanque de 50 litros, o consumidor vai gastar, em média, R$ 180.
Nos sem-bandeira, o preço do produto vai de R$ 3,10 (R$ 3,099) a R$ 3,40 (R$ 3,399), variação de R$ 9,7%, disparidade de R$ 0,30, mas a média no comércio local é de R$ 3,34 (R$ 3,339) – estava em R$ 3,13 (R$ 3,129), alta de 6,7% e aporte de R$ 0,21. Encher um tanque de 50 litros vai custar, média, entre R$ 167.
Segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada em 108 cidades paulistas entre 6 e 12 de maio, os preços dos combustíveis deveriam estar mais baratos em Ribeirão Preto. Segundo o estudo, o litro da gasolina, que entre 29 de abril e 5 de maio custava, em média, R$ 4,103, agora custa R$ 4,100 (mínimo de R$ 3,939 e máximo de R$ 4,399), praticamente estável, leve alta de 0,07%, ou R$ 0,003 a mais.
Para os postos também houve leve alta de 0,16%, de R$ 3,695 para R$ 3,701 (piso de R$ 3,518 e teto de R$ 3,887), aporte de R$ 0,006. A variação chega a 10,8% (ou R$ 0,399). O litro do etanol caiu 1,46%, de R$ 2,599 para R$ 2,561 (mínimo de R$ 2,457e máximo de R$ 2,699), desconto de R$ 0,038. Para os postos baixou 0,47%, de R$ 2,113 para R$ 2,103 (piso de R$ 1,959 e teto de R$ 2,223), corte de R$ 0,01.
A variação chega a 21,8% (ou R$ 0,458). O litro do diesel para o consumidor ficou estável, com leve queda de 0,05%, de R$ 3,438 para R$ 3,436 (mínimo de R$ 3,250 e máximo de R$ 3,699), R$ 0,002 a menos. Para os postos o produto está 5,7% mais caro, de R$ 2,926 para R$ 3,092 (piso de R$ 3 e teto de R$ 3,152) aporte de R$ 1,66. A variação chega a 10% (ou R$ 0,344).