Tribuna Ribeirão
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Raquel pede mais 60 dias para inquérito dos Portos

Em manifestação encami­nhada ao Supremo Tribunal Fe­deral (STF), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se posicionou contra o pedido do presidente Michel Temer para ar­quivar as investigações que apu­ram suspeitas de irregularidades em torno do decreto dos Portos. A procuradora-geral da República também concordou com o pedido da Polícia Federal de prorrogar a apuração por mais 60 dias.

A defesa do presidente solicitou o arquivamento do inquérito em ja­neiro deste ano, um dia depois de Temer responder por escrito às 50 perguntas formuladas pela Polícia Federal na investigação que tramita na Corte sobre o decreto dos Portos e apura um possível favorecimento ao Grupo Rodrimar, do setor por­tuário de Santos. Os advogados do presidente alegam que a Rodrimar não foi favorecida, “não havendo, por consequência, ilícito de nenhu­ma espécie”.

Caberá agora ao relator do caso, ministro Luís Roberto Barro­so, decidir sobre os pedidos.

Ao defender a continuidade das investigações, Raquel Dodge disse que ainda é preciso aguardar a fi­nalização das diligências em curso no âmbito do inquérito. “Somente com o resultado dos atos investi­gatórios até agora determinados e de outras diligências que possam surgir no andar do apuratório, po­der-se-á alcançar um cenário mais firme sobre a existência material do delito”, observou a procuradora­-geral da República.

Em uma outra manifestação, na qual defende a prorrogação das investigações por 60 dias, Raquel destacou que não foi concluída a análise de dados obtidos por meio das quebras de sigilo bancários, fiscais e telemáticos. Além disso, a procuradora-geral da República ale­ga que em depoimentos já colhidos ao longo da investigação “houve a menção a pessoas com envolvi­mento nos fatos e que precisam ser inquiridas, a fim de esclarecê-los”.

Acesso – Em uma terceira ma­nifestação encaminhada ao STF, Raquel Dodge também defendeu a rejeição de um pedido formula­do pela defesa do ex-assessor do Planalto José Yunes. Yunes quer acesso ilimitado aos autos de to­das as ações cautelares relaciona­das ao inquérito.

“O acesso aos autos neste momento deve ser evitado para não comprometer o desenvolvi­mento das investigações”, afirmou Raquel Dodge.

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