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Marco Aurélio amplia quebra do sigilo fiscal de Aécio

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou ontem (4) pe­dido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para am­pliar a quebra do sigilo fiscal do senador Aécio Neves (PS­DB-MG), de sua irmã, An­dréa Neves, e de seu primo Frederico Pacheco.

Em dezembro do ano pas­sado, o ministro aceitou o primeiro pedido de quebra do sigilo, mas a procurado­ria solicitou que o período de abrangência da medida seria de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017.

No entanto, após receber o ofício de autorização da quebra, a Receita Federal esclareceu que as declarações de imposto de renda e escriturações contá­beis são anuais e, dessa forma, a quebra deveria ser referente a todo o ano de 2017, e não so­mente de janeiro a maio.

A quebra de sigilo foi fei­ta no inquérito decorrente da delação premiada do empre­sário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F. Batista relatou ter pagado, entre 2011 e 2014, pelo menos R$ 60 mi­lhões a título de propina. En­tre outras coisas, o dinheiro teria sido utilizado para pagar partidos da coligação do se­nador em sua campanha pre­sidencial de 2014.

Após a quebra do sigilo, em nota, a defesa do senador con­siderou a decisão do ministro do STF uma medida “natural” e reafirmou que Aécio Ne­ves não cometeu nenhum ato ilícito. Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, os dados bancários e fiscais do parlamentar “sempre estive­ram à disposição da Justiça”.

No mês passado, Aécio, sua irmã e seu primo se torna­ram réus em outro processo no STF. Na ação penal, o se­nador é acusado de pedir R$ 2 milhões em propina a Joesley em troca de sua atuação po­lítica. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Em nota, o advogado de Aécio Neves, Alberto Zacha­rias Toron, nega ilícitos.

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