Tribuna Ribeirão
Saúde

SANTA LYDIA – Fundação diz que tempo de espera caiu na UPA

Segundo a Fundação Hos­pital Santa Lydia, a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde tem revelado resultados positivos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Treze de Maio, no Jardim Paulis­ta, Zona Leste da cidade.

De acordo com levantamento apresentado pela fundação, após a implantação do sistema de classi­ficação dos pacientes, assim como ocorreu com o laboratório de aná­lises clínicas, vários indicativos, entre eles o resultado de exames, atendimento médico e encami­nhamento do paciente pós-diag­nóstico obtiveram redução nos índices de tempo de espera.

O superintendente da fun­dação, Marcelo Cesar Carboneri, explica que foram necessárias vá­rias intervenções para organizar o atendimento na UPA. “Antes, não havia uma triagem adequada do paciente que chegava à unidade. O paciente era acolhido, mas não havia a classificação correta do seu estado de saúde”.

Os números dos indicativos revelam que, após a implantação do sistema de triagem, conhe­cido como ToLife, o paciente é atendido pela equipe de enfer­magem e em cinco minutos já recebe a classificação sobre seu estado de saúde. Verde para ca­sos amenos, amarelo para casos intermediários e vermelho para os casos de urgência.

Antes de implantar o sistema, pacientes em estado de urgência eram atendidos em dez minutos, e esse tempo foi reduzido para cinco minutos. Dentre os pacientes clas­sificados com as cores azul e verde, houve redução de uma hora no tempo de atendimento.

A implantação do laboratório na UPA garantiu que os exames laboratoriais, que antes levavam em torno de seis horas, agora são concluídos em uma hora, ou seja, uma redução de cinco horas. “Antes, a coleta era realizada, en­caminhada para o Santa Lydia, a cada seis horas, transportada por uma moto, que passava também nas Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS’s) Central e do Quintino Facci II”, diz Carboneri.

“Além da demora para rea­lização dos exames, ocorria, em 30% dos casos, a coagulação do material coletado. Hoje, este pro­blema não acontece mais”, explica. Segundo ele, muitos pacientes de­sistiam de passar pelo retorno mé­dico devido à demora na entrega dos exames. Com a agilidade na entrega, o índice no retorno médi­co aumentou e o tempo de espera reduziu de 1h30 para 30 minutos.

O superintendente ainda explica que os laboratórios nas UBDS’s Central e do Quintino Facci II, estão em fase de implan­tação. “A previsão é de começarem a funcionar na primeira quinzena de maio”, afirma. Recentemente, duas decisões judiciais, da 2ª Vara do Trabalho e da 2ª Vara da Fa­zenda Pública de Ribeirão Preto, barraram a terceirização de mão de obra na UPA e nas UBDS’s Central e do Quintino Facci II. As ações foram impetradas pelo Sin­dicato dos Servidores Municipais (SSM/RP). A prefeitura recorreu e o caso está sub júdice. A multa em caso de desobediência chegam a R$ 100 mil por dia.

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