Neste final de semana, a Cia. Minaz vai reapresentar sua montagem de “West Side Story”, baseada no famoso musical da Broadway que deu nome ao filme “Amor, sublime amor”. A história, uma adaptação da peça “Romeu e Julieta” (texto original de William Shakespeare), mostra a briga entre latinos e brancos americanos de Nova York, Estados Unidos, na década de 1950, e o amor entre dois jovens das diferentes gangues, Tony e Maria.
Com versão em português, o espetáculo é regido pelo maestro Luis Gustavo Petri, com participação do coral da Cia. Minaz, além de instrumentistas e bailarinos – tem cenas de dança, romance, comédia e drama. O musical, que estreou em 2017 com patrocínio do Circuito Cultural Sicoob Cocred, estará em cartaz no Teatro Minaz neste sábado, 21 de abril, feriado da Inconfidência (Dia de Tiradentes), às 20h30, e no domingo (22), Dia do Descobrimento do Brasil, às 19 horas.
Os ingressos para o setor A custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada), e para o setor B “saem” por R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). O telefone para mais informações é o (16) 3941-2722. O local tem capacidade para 260 pessoas. Fica na rua Carlos Chagas nº 273, Jardim Paulista. O espetáculo não é recomendado para menores de 12 anos.
No ano passado, “West Side Story” foi apresentado em seis municípios da região. A direção artística é de Gisele Ganade, sob a regência do maestro Luis Gustavo Petri, com direção cênica e André Cruz e cenário e Ivo Rinhel D’Acol, que assina o figurinos com Simone Amoreira. A coreografia é de Isabella Pessotti (atual secretária municipal da Cultura), Debora Keller, Gisele Silva, Bia Pott, Rony Leão e Rafael Ravi.
No elenco estão Sasha Ganade (Tony), Mariana Cunha (Maria), Alexandre Galante (Riff), Fernanda Marx (Anita), Igor Lourenço (Bernardo), Marcos Pinafo (Action), Pedro Coelho (Baby John), Rafael Stein (Big deal), Isabela Mestriner (Rosália), Vinicius Simião (Chino), Paulo Conça (Doc), Andrei Frateschi (Oficial Krupke), além do Coral Minaz e de músicos instrumentistas.
O musical explora a rivalidade entre os “Jets” e os “Sharks”, duas gangues de rua adolescentes com diferentes origens étnicas. Os membros dos “Sharks”, de Porto Rico, são insultado pelos “Jets”, uma gangue branca. O jovem protagonista, Tony, ex-membro dos “Jets” e melhor amigo do líder da gangue, Riff, se apaixona por Maria, a irmã de Bernardo, o líder dos “Sharks”.
O tema sombrio, música sofisticada, cenas estendidas de dança e foco em problemas sociais marcou um ponto de viragem no teatro musical americano. As canções de Leonard Bernstein (com letras de Stephen Sondheim) para o musical, como “Somewhere”, tornaram-se bastante conhecidas.
A produção original da Broadway, de 1957, foi dirigida e coreografada por Jerome Robbins e produzida por Robert E. Griffith e Harold Prince, e marcou a estreia de Sondheim na Broadway. Realizou 732 performances antes de sair em turnê. A produção foi indicada para seis Tony Award, incluindo Melhor Musical em 1957.
Robbins ganhou o Tony por sua coreografia e Oliver Smith ganhou por suas criações cênicas. O show teve uma produção de Londres que ficou mais tempo em execução, vários revivals e produções internacionais, incluindo Brasil e Portugal. Ganhou uma adaptação para o cinema em 1961, dirigida por Robert Wise e Robbins que levou dez estatuetas do Oscar, incluindo melhor filme, direção e ator e atriz coadjuvante para Rita Moreno e George Chakiris.