O ERRO QUE DÁ CERTO
No futebol muitas vezes o jogador pensa realizar a jogada de um jeito e o lance sai completamente diferente do que foi idealizado. Em determinado jogo tudo é executado como o planejado e não atinge o objetivo. Em outro momento o autor da jogada erra e gol acontece. Há inúmeros exemplos, um dos mais marcantes foi o gol de Müller para o São Paulo na decisão do Mundial de Clubes. Ele havia perdido o domínio da jogada e ao se virar para procurar a bola bateu nela com o calcanhar e marcou o gol sem querer. Um erro que deu certo, São Paulo campeão.
Favoritismo…
No jornalismo não é razoável comemorar o erro que deu certo como no futebol, mas em alguns casos soa engraçado. Desde o dia 17 estou dizendo que é fácil indicar os favoritos nas quartas de final do Campeonato Paulista e da Liga dos Campeões da Europa. O Paulistão já está na final, os quatro favoritos passaram e nas semifinais deu a lógica, Corinthians e Palmeiras estão decidindo o título. A Liga está no meio das quartas de final, com Bayern (2 a 1 sobre o Sevilha), Real Madri (3 a 0 na Juventus) e Barcelona (4 a 1 diante do Roma) confirmando o favoritismo na primeira rodada.
Equívoco…
Ao abordar o assunto na terça-feira, 03, mesmo repetindo a previsão original do dia 17 com os quatro favoritos, em outra parte do texto troquei, inexplicavelmente, o favoritismo do Manchester City pelo Liverpool. Um equívoco imperdoável do ponto de vista do jornalismo, mas tudo indica que o time da terra dos Beatles vai se classificar porque, no primeiro jogo, ontem, meteu 3 a 0 no time de Guardiola. Um erro que pode dar certo, mas nada a comemorar.