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Novos caminhos da saúde

Iniciamos na segunda-feira, dia 2, um novo tempo na saúde de Ribeirão Preto. Na verdade, a estruturação já estava em curso. Apenas teve seu anúncio oficial agora. O que estamos fazendo neste momento nada mais é que atender a um discurso muito repetido ao longo de várias gestões. Que o problema da saúde é de gestão. Pois bem, estamos aperfeiçoando a gestão.

Ao transferir a gestão do pronto-atendimento para a Fundação Hospital Santa Lydia, oferecemos novos olhos a este setor de grande importância para a população. Novas pessoas, com olhares diferentes vão gerir o atendimento de urgência e emergência estabelecendo novas normas e critérios em busca de melhores resultados para a população. Vamos dar rapidez a estes atendimentos que precisam de grande atenção.

Tenho certeza que haverá resistências. Elas já se manifestam em alguns setores. Principalmente entre opositores que temem o sucesso das medidas e torcem sempre pelo fracasso do governo mesmo sabendo que o principal atingido é o cidadão que precisa dos serviços. Vamos vencê-los com a nossa persistência e vontade de melhorar o atendimento a cada dia.

E vamos melhorar o atendimento com uma gestão arejada, com tempo para olhar com atenção para todos os problemas. Com espaço suficiente para planejar bem e executar com eficácia. Mas não é apenas isso. Os serviços de pronto-atendimento ganham mais rapidez na realização dos exames, para que o diagnóstico antecipado permita o início rápido do tratamento.

Ao mesmo tempo em que o pronto-atendimento ganha mais agilidade, a atenção básica terá mais recursos humanos. Médicos outros servidores efetivos da saúde que hoje estão nas unidades de urgência e emergência vão atender nas Unidades Básicas de Saúde, de forma eletiva, com agendamento.

É justamente nestes locais que os servidores precisam ser concursados, efetivos, para criar vínculos com os pacientes, acompanhar o tratamento preventivo, que é o mais importante na vida das pessoas. Com prevenção, as pessoas terão melhor qualidade de vida e precisarão menos de atendimento urgente.

Com isso a equação se fecha de forma muito positiva. Com medicina preventiva eficiente, utilizaremos menos a medicina apenas curativa. O custo será menor e permitirá a ampliação de investimentos em equipamentos e infraestrutura, o que possibilitará nova melhoria nos serviços, em um ciclo virtuoso constante.

Com melhor estrutura de atendimento, vamos combater o absenteísmo (falta de pacientes com consulta e procedimentos agendados), hoje em cerca de 30%. A ausência de pacientes em horários agendados ocupa a equipe e tira a vaga de outra pessoa que precisa de atendimento. Por isso vamos reduzir o absenteísmo com diversas ações.

Estou seguro de estarmos adotando as melhores medidas. Por isso vamos enfrentar as resistências de quem não quer ver a saúde melhorar. E vamos com muita vontade, porque há um longo caminho pela frente. O importante é que já começamos a caminhada.

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