Tribuna Ribeirão
Política

ANEXO DA CÂMARA – Publicado aditamento de R$ 1,7 mi no DOM

Foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) desta quarta-feira, 28 de mar­ço, extrato do sétimo termo de aditamento ao contrato nº 03/2015, cujo objetivo é a cons­trução do prédio anexo à sede da Câmara pela Cedro Cons­trutora. O documento confir­ma o desembolso de mais R$ 1,7 milhão, que corresponde a 24,81% sobre o valor do con­trato original.

O termo de aditamento es­tabelece ainda um novo prazo para a conclusão da polêmica obra – mais 315 dias a partir de 7 de março, data da assina­tura do aditivo, a 16 de janeiro de 2019. No entanto, segun­do o presidente da Câmara, Igor Oliveira (MDB), a Cedro Construtora assumiu o com­promisso de concluir o “puxa­dinho” até dezembro deste ano, que seria inaugurado na gestão da atual Mesa Diretora.

Obra polêmica – A pre­sidência da Casa de Leis já enviou toda a documentação aos principais órgãos fiscaliza­dores paulistas, como Procura­doria-Geral de Justiça – Minis­tério Público Estadual (MPE) – e Tribunal de Contas do Es­tado de São Paulo (TCE-SP). Cópias do aditamento tam­bém foram encaminhadas a todos os 27 gabinetes de ve­readores. A pintura da parte interna já começou.

A conclusão do prédio anexo da Câmara de Ribeirão Preto vai consumir mais R$ 2,16 milhões do orçamento do Legislativo. A empresa vence­dora da licitação vai embolsar o valor de R$ 457,5 mil refe­rente ao contrato original, de aproximadamente R$ 6,85 milhões – a Cedro Constru­tora recebeu R$ 6,4 milhões até agora, a diferença já estava reservada – e mais R$ 1,7 mi­lhão de aditamento para con­cluir o popular “puxadinho”.

A verba destinada ao anexo para este ano é de R$ 8,5 mi­lhões, em duas rubricas: uma de R$ 4,5 milhões para obras e instalações (rede elétrica, ca­bos de fibra ótica, a parte física do edifício etc.) e outra de R$ 4 milhões para equipamentos e materiais permanentes (mobi­liário, sistema de ar-condicio­nado, parte hidráulica).

O Tribuna apurou que, além do valor extra de R$ 1,7 milhão exigido pela empreitei­ra para conclusão do prédio, ainda estão previstos gastos de R$ 3,5 milhões com a ins­talação da rede “lógica” (R$ 1 milhão), do sistema de refrige­ração (mais R$ 1 milhão) e da rede elétrica (R$ 1 milhão) e com a aquisição do mobiliário (R$ 500 mil), totalizando R$ 5,2 milhões.

Ou seja, o Legislativo re­servou R$ 8,5 milhões para concluir o “puxadinho”, mas deve gastar 61,2% desse mon­tante, já que os R$ 457,5 mil do contrato original estão reserva­dos desde 2017. Mesmo assim, com o aporte de R$ 1,7 milhão necessário para a conclusão do prédio, apenas a parte física da obra custará 24,8% acima do valor do contrato original assinado em 2015, de R$ 6,85 milhões. O aditamento estipu­la como prazo final para a en­trega do anexo 16 de janeiro de 2019, mas será antecipada em um mês, para dezembro deste ano.

O anexo foi idealizado na gestão de Walter Gomes (PTB, está preso em Tremembé por causa da Operação Sevandi­ja) para acomodar nos dois prédios os gabinetes dos 27 vereadores da atual legislatura (2017-2020) nas duas unida­des – eram 22 na passada, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base no eleitorado da cidade, elevou o número de cadeiras.
Neste ano, o Supre­mo Tribunal Federal (STF) decidiu que a cidade pode voltar a ter 22 vereadores, mas essa redução vai depen­der exatamente dos parlamen­tares – eles têm até outubro do ano que vem para aprovar nova emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) e garan­tir as atuais 27 cadeiras.

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