Assinei na última terça-feira, dia 27, uma parceria com a empresa MRV Engenharia para que ela cuide da manutenção, juntamente com outras empresas e a prefeitura, do parque Dr. Luis Carlos Raya. Pelo trabalho realizado, a empresa poderá fazer a divulgação institucional de sua marca de acordo com a legislação municipal atinentes ao assunto.
Este foi o segundo acordo de parceria firmado neste ano para o cuidado de parques da cidade. O primeiro foi assinado com a Construtora Pacaembu, para a manutenção do extenso parque Tom Jobim, que está fechado para uma primeira manutenção com duração prevista para 60 dias. Logo após será reaberto para utilização pública.
Novos parques serão contemplados com a parceria para que recebam os melhores cuidados possíveis. O próximo deverá ser o Maurílio Biagi. Mas o parque Luiz Roberto Jábali (o Curupira) também já tem tratativas em andamento, para que possa ser cuidado pela iniciativa privada.
Há quem considere que o ideal seria o poder público conseguir cuidar de todas as áreas da cidade, incluindo os parques. Faz sentido. Mas a situação dos recursos públicos não permite que as ações sejam totalmente públicas, muito embora seja esta a vontade, tenho certeza, da maioria dos gestores.
As dificuldades do poder público, em suas várias instâncias, não é novidade e nem segredo para ninguém. O noticiário se incumbe de informar sobre os problemas financeiros vividos pela União, estados e municípios, como também ocorre na iniciativa privada. Em Ribeirão Preto a situação é similar. Porque as receitas não são suficientes para as demandas sempre crescentes.
A Administração Municipal da cidade tem ainda um diferencial representado pela situação caótica deixada pela administração anterior. Não se trata de reclamar do passado, mas de constatar que o primeiro ano da atual gestão foi dedicado basicamente ao equilíbrio das contas, ao pagamento de fornecedores.
Restou então a saída de buscar parceiros para ajuda nos trabalhos em parques públicos. E os acordos só não foram fechados antes porque foi necessário alterar a legislação existente. A procura por empresas interessadas também existe desde o ano passado. A aceitação, no entanto, depende de uma série de fatores. Incluindo o interesse e a vontade em ajudar a cidade.
Estou seguro, entretanto, que a partir de agora teremos parques bem cuidados, onde as pessoas possam usufruir da forma que melhor lhes convier. Isso porque sei da seriedade das empresas que assumiram os compromissos e da franqueza na discussão que estabeleceu as obrigações e diretrizes a serem obedecidas por todos os parceiros.
E nossa gestão continuará a buscar parcerias com a iniciativa privada para solucionar parte dos problemas da cidade. Com isso terá mais recursos para solucionar as demandas mais urgentes e necessárias. E sei que encontraremos bons resultados porque as pessoas têm interesse em ajudar. Só precisam ser provocadas e sentirem confiança na administração.