Programação dessa semana conta com a presença da autora Ryane Leão, do perfil @ondejazzmeucoracao, uma conversa sobre projetos de educação e literatura, lançamento do livro “Incubadora Cultural 2020, e agora?” e encontro do Núcleo dos Contadores, no sábado (31) | ||
A agenda da 40tena Cultural, da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, dessa última semana de outubro, apresenta quatro eventos literários. A instituição receberá autores para bate-papo, lançamento de livro, projeto de educação e também para o habitual encontro do “Núcleo de Contadores de Histórias” – todos on-line. Os encontros acontecem pela nova plataforma oficial da Fundação, pelo canal do YouTube (https://www.youtube.com/user/
Instapoetas
Na terça-feira (27), abrindo a semana, o encontro “Instapoetas – autocuidado: poesia como reAÇÃO” traz como convidada a poeta Ryane Leão, que também é professora e publica seus escritos na página @ondejazzmeucoracao, além de recitar seus poemas nos saraus e slams pelo Brasil. Com um trabalho pautado na resistência das mulheres e na luta e fortalecimento pela arte e educação, a cuiabana (que atualmente mora em São Paulo) também já publicou livros populares como “Tudo nela brilha e queima”, da Editora Planeta (2017), “Jamais peço desculpas por me derramar” (2019), e é também fundadora da “Odara – English School for Black Girls”, escola de inglês para mulheres negras que hoje conta com mais de 300 alunas.
O encontro acontece às 19h pelo Instagram (@fundacaolivrorp) e nova plataforma oficial da Fundação (https://www.
Lançamento do livro “Incubadora Cultural 2020, e agora?”
Na quarta-feira (28), a atividade é especial: a partir das 16h, a Fundação transmitirá em suas redes sociais o lançamento on-line do livro “Incubadora Cultural 2020, e agora?”, através da plataforma Google Meets (https://meet.google.com/uvt-
A Incubadora Cultural é um projeto aberto que existe há 10 anos e incentiva jovens de escolas públicas do ensino médio a escreverem mais e desenvolverem o gosto pela literatura – além de oferecer formação continuada para professores. Nasceu, a princípio, como “Ribeirão Cultural”, e atendia de início apenas escolas públicas municipais, tendo sido ampliado depois para abrigar também a rede estadual. Essa já é a sexta produção literária que trata do projeto.
Elaine Assolini, professora e organizadora do evento, conta que o livro traz produções linguísticas escritas por alunos do ensino médio de oito escolas diferentes de Ribeirão Preto: Alcides Corrêa, Cônego Barros, Guimarães Júnior, Djanira Velho, Jardim Orestes Lopes de Camargo e Otoniel Mota. “Cada um dos alunos foi convidado a falar sobre o tema ‘2020, e agora?’, e os professores trabalharam esses textos em sala de aula”, conta. Os textos falam de assuntos variados como esperança, tecnologia, transformações sociais, poluição, inclusão social e até democracia. Além disso, o livro também traz uma primeira parte com capítulos que dizem respeito aos processos formativos de professores, bem como uma apresentação da professora Cláudia Cantarella, um prefácio de Dulce Neves e um posfácio de Waldomiro Sant’Anna.
No encontro, serão apresentados depoimentos dos colaboradores e pessoas envolvidas no projeto, que teve o apoio de várias instituições da sociedade civil como a Academia Ribeirãopretana de Educação, a Academia de Letras e Artes, a Academia Ribeirãopretana de Letras, além da Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto. “A Incubadora Cultural é sustentada sobre o seguinte tripé: a universidade pública, em especial a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP); as ligações e interconexões que fazemos com a sociedade civil (as Academias, a Fundação, a União Brasileira de Escritores); e também as instituições públicas de ensino”, explica a professora Elaine Assolini. “O evento convidou todos os alunos e professores que participaram da criação do livro. A expectativa é que eles estejam também presentes, assim como todos aqueles que estão colaborando com o projeto”.
Programa Escola na TV
Na quinta-feira (29), a escritora, pesquisadora cultural e tradutora brasileira, Heloísa Prieto fará parte de um novo encontro da Fundação: o Programa Escola na TV, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto.
O objetivo do projeto, iniciado no período de quarentena, é viabilizar a transmissão, em formato audiovisual, de conteúdos educacionais para alunos da rede municipal de ensino, possibilitando que eles tenham acesso às aulas remotas. Para isso, as aulas têm sido transmitidas a partir do estúdio da TV Câmara, canal aberto, ao vivo e com acessibilidades (tradução em Libras). O programa vai ao ar das 8 às 14 horas, de segunda a sexta-feira, com programação atendendo todas as faixas etárias.
O programa Escola na TV começou a ser elaborado em julho e entrou no ar no dia 3 de agosto. Marinêz Ricardo é responsável pela revisão e formatação das aulas e faz parte de uma equipe de 10 profissionais que fazem o programa acontecer. “Nossa ideia era a de tentar atender crianças que não tinham acesso a meios digitais. Porque, na quarentena, as redes de ensino já tinham começado a trabalhar com o Classroom, com Facebook, com WhatsApp, mas nós tínhamos crianças na rede que não conseguiam acessar isso. Então a Escola na TV, por ser um canal aberto, consegue proporcionar um acesso para o maior número de crianças”, afirma ela.
Nas aulas, são trabalhados temas variados e para idades variadas. “Nós trabalhamos toda a parte de educação infantil, nos anos iniciais até os finais (do 1º ao 9º ano). E o programa tem uma programação que aborda todos os segmentos das áreas de conhecimento”, explica Marinêz. Ela conta que, ao longo dos dias da semana, há atividades especiais coordenadas pelas Secretarias municipais. Às segundas-feiras, a Secretaria da Educação convida contadores de história para as aulas; às terças-feiras, a parceria é com a Secretaria da Saúde, com conversa e bate-papo sobre assuntos relacionados à saúde; às quartas-feiras, a presença é da Secretaria dos Esportes; e, às sextas-feiras, o canal recebe um bate-papo sobre inclusão.
Transmitido também pelo canal do Youtube, bem como pelo Facebook, as aulas ainda têm uma participação muito grande com os alunos. Eles têm a possibilidade de interagir diretamente com os professores, mandando mensagens por WhatsApp, Facebook e Youtube e enviando suas perguntas e dúvidas. “É muito legal, porque eles interagem muito – principalmente os menores. Eles querem participar, e a gente divulga na TV, por exemplo, que ‘a aluna Laura, da escola tal, mandou um desenho’ e a gente tem como colocar nos intervalos o desenho dos alunos, e eles têm gostado muito”, conta a diretora.
A aceitação do programa é imensa, segundo ela, e não só entre os alunos: a família também está muito feliz. “Nós acabamos atingindo a família também. Nós já tivemos relatos, por exemplo, de avós que ficam com o neto e que acompanham com ele as aulas e também estão aprendendo. E às vezes, quando não entendem alguma coisa, eles mandam críticas para o programa, é bem participativo mesmo”, avalia.
Para a live do dia 29, a ideia é valorizar um trabalho que já vinha sendo realizado com A FIL – Feira Internacional do Livro. Em 2019, a autora Heloisa Prieto participou do projeto Combinando Palavras, realizado junto com alunos da rede pública de ensino, e por isso vários estudantes da rede já conheciam a obra dela. “Pensamos em pegar esses trabalhos e apresentarmos na live. Além disso, alunos já estão enviando perguntas para a Heloísa e produzindo novas atividades para serem apresentadas”. Todo o bate-papo terá ainda mediação de uma professora selecionada pela equipe do Programa Escola na TV.
O Programa Escola na TV será transmitido ao vivo, a partir das 11h, pela nova plataforma da Fundação (https://www.
Núcleo de Contadores de Histórias
Já no sábado (31), acontece mais um encontro do Núcleo de Contadores de Histórias, última atividade da semana, pelo aplicativo Zoom, das 10 às 11h30. A atividade envolve não apenas contadores experientes, como também amadores e curiosos.
Com coordenação da atriz e contadora Míriam Fontana, o encontro contará com a participação de Ana Carol Piscitelli, Arnaldo Jr., Diego Ulacco, Mariza Ruiz e Tina Oliveira, que irão trazer vivências e proposições aos participantes, além de interações com palavras, frases e miniaturas. O link para participação já está disponível: https://us02web.zoom.us/j/
40tena Cultural
Durante mais de sete meses de programação consecutiva, a 40tena Cultural já realizou mais de 60 atividades e interagiu com mais de 25 mil pessoas. O projeto, realizado pela Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto, tem como proposta incentivar as pessoas a ficarem em casa durante o período de isolamento social, em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19). Semanalmente, são divulgadas atividades que abrangem desde as transmissões ao vivo com artistas e convidados até contação de histórias para crianças, shows, dicas e discussões de livros. Para acompanhar a programação semanal, basta acessar as redes sociais da Fundação do Livro e Leitura:
Instagram (@fundacaolivrorp)
Facebook (facebook.com/
Linkedin (fundacaolivrorp)
Twitter (@FundacaoLivroRP)
Youtube (FeiraDoLivroRibeirao)
Plataforma www.fundacaodolivroeleiturarp.
Sobre a Fundação
A Fundação do Livro e Leitura de Ribeirão Preto é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos. Trata-se de uma evolução da antiga Fundação Feira do Livro, criada em 2004, especialmente para realizar a Feira Nacional do Livro da cidade. Hoje, é considerada a segunda maior feira a céu aberto do país. Em 2020, a Feira tornou-se internacional e entraria na 20ª edição. Por isso, recebeu recentemente nova identidade, apresentando-se como FIL (Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto), mas foi remarcada para agosto de 2021, devido à pandemia do novo Coronavírus.
Com uma trajetória sólida e projeção nacional e agora internacional, ao longo de seus 20 anos, a entidade ganhou experiência e, atualmente, além da Feira, realiza muitos outros projetos ligados ao universo do livro e da leitura, com calendário de atividades durante todo o ano. A Fundação se mantém com o apoio de mantenedores e patrocinadores, com recursos diretos e advindos das leis de incentivo, em especial do Pronac e do ProAc.
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