Tribuna Ribeirão
Política

3 em cada 10 eleitores admitem ‘voto útil’

Três em cada 10 eleitores admitem mudar seus votos para evitar que um outro candidato ganhe nas eleições presidenciais de outubro. É o que mostra pes­quisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da In­dústria (CNI) e divulgada nes­ta quarta-feira, 26.

O resultado acima tem como base um questionamen­to feito pelo instituto a 2.000 eleitores em 126 municípios brasileiros. O Ibope perguntou a esses entrevistados o seguin­te: “qual a probabilidade de você deixar de votar no can­didato de sua preferência, para evitar que outro que você não gosta, vença?”.

Segundo o instituto, 28% das pessoas ouvidas afirmam que têm probabilidade “alta” ou “muito alta” de alterarem seu voto a fim de evitar a vi­tória de um presidenciável indesejável. Outros 18% clas­sificaram como “média” essa probabilidade. Já 48% citaram como “baixa” ou “muito baixa” as chances de uma mudança de voto por esse motivo. Além deles, 6% não sabem ou não responderam a pergunta.

Para o gerente de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, ainda é baixa a probabilidade do voto útil. “Vem se falando tanto nisso e, por isso, a curio­sidade para saber como a po­pulação vem percebendo isso. É uma discussão que está aí, há vários candidatos que estão tentando se alavancar em cima disso, mas é preciso esperar as próximas pesquisas.”

O porcentual de mudança pelo voto útil é mais propen­so, principalmente, entre os eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). Aproximadamente 36% dos eleitores tucanos admitem probabilidade “alta” ou “muito alta” de mudança de voto para evitar a vitória de outro presi­denciável. Entre os eleitores de Ciro Gomes, esse mesmo por­centual alcança 35%.

Já os eleitores de Jair Bolso­naro (PSL) e Fernando Had­dad (PT) são menos propensos a mudarem de voto. Segundo a pesquisa, 58% dos eleitores do candidato do PSL tratam como “baixa” ou “muito baixa” a pos­sibilidade de mudança de voto. Entre os que apontam Haddad como candidato, essa probabi­lidade é “baixa” ou “muito bai­xa” para 46%.

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